Alimentação saudável em tempos de indústria

 

Você sabe a diferença entre as categorias de alimentos in natura, minimamente processados, processados e ultraprocessados? Sente que escolhe com qualidade?

Fica aqui que a nutri te explica.

Muitas vezes você pode ter se sentido “culpado” por adquirir certos produtos no mercado acreditando que eles não fossem tão saudáveis assim, certo? Pelo fato de terem passado por algum processo industrial, por vezes temos a impressão de que eles não deveriam compor a nossa mesa. Não é bem assim. Ademais, a indústria vem se reinventando para oferecer o que há de mais moderno sem perder o título de alimento saudável.

Tratando-se de processamento dos alimentos, existem diferentes classificações:

In natura: indubitavelmente, a sua melhor escolha. Trata-se da forma mais natural do alimento, como o próprio termo sugere. São obtidos de plantas ou até mesmo animais, sem nenhuma modificação. 

Minimamente processados: Passam por algum processo “mecânico”, como por exemplo pasteurização, limpeza ou moagem, sem adição de outros componentes. A famosa dupla “arroz e feijão” pode ser citada aqui como alimentos minimamente processados.

Processados: São os alimentos adicionados de sal, açúcar ou gordura, para aumentar sua durabilidade e/ou palatabilidade. Podem ser consumidos, porém em pequenas quantidades, justamente por conterem um maior teor desses componentes.

Ultraprocessados: São formulações, não necessariamente contendo um alimento integral, podendo até mesmo este estar em menor parte ou não compor o produto. Salsichas, sopas em pó, misturas para bolo, temperos instantâneos, salgadinhos, refrigerantes, congelados prontos como pizzas, lasanhas, hambúrgueres, empanados, dentre outros.

Essas diferentes graduações acabam ditando o quão saudável os alimentos podem ser. A sugestão portanto é de que haja maior consumo dos produtos in natura e os minimamente processados. Em segundo plano, processados e ultraprocessados.

Saiba que não é porque é industrializado que não é bom: a alta tecnologia vem contribuindo positivamente com a otimização dos nutrientes. Existem métodos que são capazes de aumentar a shelf life (tempo de prateleira) sem adição de quaisquer aditivos. Ainda assim, a oferta de produtos de baixo valor nutricional ainda é grande.

Ao escolher, avalie sempre a tabela nutricional e a lista de ingredientes: quanto menos, melhor. Lembre-se de que eles aparecem em ordem decrescente, portanto se os primeiros forem aditivos, sódio, gorduras ou açúcares, evite.

O equilíbrio está nas escolhas diárias. Desembalar menos e descascar mais ainda é a melhor estratégia! 

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